sábado, 25 de abril de 2009

O Cravo e a Rosa...


35 de ABRIL...


Nunca é de mais lembrar...

Porque estou farto de apanhar arrepios por causa disto e por ser algo cuja persistência em fazê-lo me é tão difícil de entender como continuarem a votar no PS, cá fica...

Esclarecimento da Ex-DGV:
Tendo em conta as disposições aplicáveis do Código da Estrada, na redacção que lhe foi conferida pelo Decreto-Lei nº 44/2005, de 23 de Fevereiro, constantes dos artºs 13º, nº 1; 14º, nºs 1 a 3; 15º, nº 1; 16º, nº 1; 21º; 25º; 31º, nº 1, c) e 43º e as definições referidas no artº 1º do mesmo Código, na circulação em rotundas os condutores devem adoptar o seguinte comportamento:
1- O condutor que pretende tomar a primeira saída da rotunda deve:
Ocupar, dentro da rotunda, a via da direita, sinalizando antecipadamente quando pretende sair.
2 - Se pretender tomar qualquer das outras saídas deve:
Ocupar, dentro da rotunda, a via de trânsito mais adequada em função da saída que vai utilizar (2ª saída = 2ª via; 3ª saída= 3ª via);
Aproximar-se progressivamente da via da direita;
Fazer sinal para a direita depois de passar a saída imediatamente anterior à que pretende uitilizar;
Mudar para a via de trânsito da direita antes da saída, sinalizando antecipadamente quando for sair.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Um Falso Problema...

Professores apelam ao apoio da opinião pública para a sua luta.

O que é a opinião pública? Creio que esta é a maior questão que se pode levantar a este respeito… Pois bem, a opinião pública não existe, pelo que não devemos contar com algo inexistente.
O que existe são os mais diversos conjuntos de pessoas que poderíamos enquadrar em alguns grandes grupos o maior dos quais é, em Portugal, o que pura e simplesmente não lê, não ouve e não pensa senão em como abotoar os botões da frente da sua camisa… Querem lá saber dos professores, da educação ou da escola… São coisas que lhes são estranhas, distantes e aborrecidas pois não as entendem.
Um segundo grande grupo, que igualmente não lê nem compreende nada do que se trata, preocupa-se apenas em que os filhos vão para a escola, para eles poderem ir trabalhar. Desde que isto funcione, tudo está bem.
Depois vem o grupo dos ressabiados da escola, aqueles cuja experiência escolar foi traumatizante e que guardam, desde essa altura, um surdo rancor a tudo o que é professor. Eles representam o seu fracasso e o seu arqui-inimigo, também não lêem, nada percebem do assunto, mas estão sempre prontos a atacá-los. Ou porque não fazem nenhum, ou porque ganham muito, ou porque eles é que sabem o que é a vida, ou porque ouviram um palerma qualquer na televisão a soltar umas atoardas e, a partir daí, consideram-se tão especialistas como se consideram sábios em futebol e tácticas futebolísticas…
Segue-se o grupo, cada vez mais alargado, dos subsídio-dependentes, para quem a escola é para os servir a si e aos seus muitos subsídios que por lá andam a fazer o que os pais fazem cá fora, isto é, a dar cabo de tudo. O estado é para eles um mistério que lhes dá muitas coisas e que eles acham sempre pouco. Claro que não percebem porquê e, no fundo, estão convencidos de que os outros são uns otários por lhas darem e não fazerem como eles. Sabem, contudo, que se forem trabalhar ficam a ganhar muito menos do que o que ganham, perdem regalias e têm que vergar a mola, o que é chato.
Finalmente, há uma minoria que se interessa pela questão, se procura informar e que não é necessário pedir a adesão, já que são suficientemente inteligentes para no-la darem sem ser necessário pedir. Para estes, o grande mistério é compreenderem como é que os professores aguentam aquilo que fazem e nas condições genéricas em que o fazem. Neste grupo encontram-se incluídos a quase totalidade dos alunos que já têm discernimento e a totalidade dos adultos que frequentam a escola. Eles vêm como é a vida dos professores e admiram-nos, além de estarem agradecidos pelo esforço que vêm fazer para os ajudar.
A opinião pública é, pois, um falso problema que não nos deve preocupar minimamente.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Onde espetar as facas...


Cacém: aluno de 17 anos esfaqueia colega de 15.

Mais um caso pontual, neste caso mais grave porque o atacado foi um aluno e não um professor, nesses até o céu ou o telhado pode cair em cima da cabeça que não há azar… Pois bem, cremos dever garantir que todos os casos em que a escola identifique alunos com necessidades especiais de exercerem violência, promova a sua total satisfação em voluntários qualificados, como os bininhos, caniches, rafeiros e cadelas deste país.
Quando entrar em vigor a obrigatoriedade de ficarem na escola contrariados até aos 18 anos é que vai ser lindo...

35 de Abril...

Façam de conta que não estou cá...
Depois de um dia em que ouvi das maiores barbaridades ditas com a maior desfaçatez que tenho memória, já não posso esperar mais do que um 35 de Abril… A realidade resolveu lançar-se numa cabala negra para aniquilar o resto de esperança que já não tinha e a providência não me trouxe provas da sua existência, nomeadamente pela notícia de um acidente, de uma morte súbita, de um assassinato. Como crer na providência se não faz cair um raio que os parta de vez? Como é possível tanta mentira, tanta força bruta, num mês de Abril?
25 já não chega, 35 não haverá… A canalha ri e enche a pança enquanto os outros definham e morrem para os cevar. Morressem ao menos de gula, de enfarte ou de uma trincadela na língua viperina com que mentem uns aos outros.
2009 será o ano em que Portugal, à beira do precipício, irá dar três passos em frente…

terça-feira, 21 de abril de 2009

Cartéis só nas Touradas...


Defende a Autoridade da Concorrência???
Não há cartel na fixação dos preços dos combustíveis.
Mesmo assim, o organismo liderado por Manuel Sebastião vai apresentar um conjunto de sugestões que visam a melhoria do funcionamento do mercado dos combustíveis em Portugal.
Em bom português… Não há mas há. Isto é, não há cartel porque isso é para as touradas, o que há é uma concertação normal em que as companhias seguem o preço mais alto. É o chamado princípio do vendedor explorador, que se pode traduzir em poucas palavras como: se eu posso vender mais caro, para quê que hei-de vender mais barato?
Este princípio vigora porque o português está habituado a ser apático, passivo e a ter memória curta, logo não é reivindicativo pelo que não está para fazer funcionar o mercado, boicotando as três grandes sanguessugas da mangueira e não olhando, nem comparando os preços. Estas coisas levam o seu tempo e, entretanto, o português esquece-se e volta tudo ao início…
Dentro da mesma lógica, e bem sei que não devia fumar e todas essas coisas, nunca percebi porquê que os cigarros da Tabaqueira são 10% mais caros do que os outros da concorrência… Mas, também aí o português não muda… Fuma SG, logo podem pôr os cigarros ao preço que quiserem, que ele compra-os… Como se não houvesse cigarros idênticos, melhores empacotados e maiores, que fazem o mesmo mal e que são mais de 10% mais baratos…
São mistérios… Nunca os hei-de perceber… Eu, uma vez iniciado o processo, já não volto atrás… Ponho combustível no sítio mais barato do meu raio de acção, na Agip, e nunca mais pensei no meu velho SG ventil, que é mais pequeno, pior empacotado e 10% mais caro do que o Pall Mall vermelho que é mais ou menos igual… Talvez lá volte, se alguma vez o colocarem 10% mais barato do que os cigarros estrangeiros
Contudo, não deixo de estranhar a passividade dos meus concidadãos. Parece que gostam de ser explorados...

domingo, 19 de abril de 2009

O que será um APARELHISTA?

Sócrates sublinha que PS não quis um "aparelhista" como candidato às europeias.
O que será um aparelhista? Será aquele que aparelha bestas? Burros e cavalos para o serviço a que se prestam as bestas? Ou quererá significar outra coisa que eu não vislumbro? Será que se está a referir aos que fazem da política e do PS o seu modo de vida? Mas, se assim for, não está a falar de políticos, que devem servir a política e não servirem-se dela, de carreiristas como ele próprio que nunca deixou as saias do partido para ganhar a vida, alguém que seja um homem de cultura com ideias e provas dadas ao serviço do país, o significa admitir que os aparelhistas não só não são nem homens de cultura, nem de ideias nem nunca deram provas de serviço ao país, antes se serviram da política e do país para se locupletarem a bel contento.
Ainda mais curioso, traça o retrato de si próprio… Quer dizer, para primeiro-ministro serve um homem sem cultura, sem ideias, sem quaisquer provas dadas, as obras que assinou são um bom exemplo e, sobretudo, com um curriculum académico capaz de fazer corar uma estátua…
Será que foi isto que eu percebi ou o homem não sabe o que diz?